quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Tarifario

Devido à grande procura e visando melhor atender o cliente, não estamos mais trabalhando com descontos. faça sua reserva e venha desfrutar da vilaarejo

Feriados prolongados e períodos de férias, consultar preços.

031 99188880 (vivo) Uriel e Silvana

Os preços são sob consulta. Podem sofrer alterações, devido a feriados e quantidades de pessoas, Suítes, etc

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

sexta-feira, 26 de junho de 2009

VILLAAREJO

villaarejo p o u s a d a
A Pousada Villaarejo tem prazer em recebê-lo.
desejamos que sua estada conosco seja agradável.
queremos atendê-lo bem e com qualidade.
informamos aqui os serviços
prestados pela pousada.
qualquer dúvida, estamos à sua disposição!
bem vindo!
sapucaia
a palavra tem origem tupi (olho que se abre).
é o nome de uma árvore de grande porte (20 a 30 metros) comum
em nossa região.
esta árvore se assemelha às demais durante 10 meses do ano, mas
na primavera as novas folhas nascem de cor rosada, bem típica.
seu fruto é uma castanha grande que, ao amadurecer, se abre na
parte inferior para que as sementes caiam.
a floração acontece em outubro e suas sementes podem ser
consumidas cruas, cozidas ou assadas.
Sapucaia
nome popular: sapucaia - Cumbuca de Macaco
nome científico: Lecythis pisonis
família: Lecythidaceae
flores: roxas e brancas
você está no apartamento :
canela de ema
Canela de Ema
se desenvolve no cerrado: campo sujo, cerradão, distrófico,serrado.
esta espécie está presente nos estados: bahia, mato grosso do sul, minas gerais,
são paulo, goiás e distrito federal. a floração da canela de ema ocorre do mês
de novembro a abril e sua frutificação de dezembro a maio.
é considerada por muitos como planta ornamental, pela beleza das folhagens e
também pela coloração das flores (roxo –azulada). as folhas são muito usadas
para alimentação do gado bovino, em área de pastagem nativa de cerrado,
principalmente em épocas de seca. as fibras podem ser usadas em cordoaria e
sacaria.
a planta possui flores vistosas bissexuadas; inclui entre 5 e 10 gêneros e
aproximadamente 250 espécies.
é um sub-arbusto com ramos cilindricos, pouco ramificada que
nome popular: Canela de Ema
família: Velloziaceae
gênero: Vellozia
espécie: flavicans
você está no apartamento :
vinhático
a espécie plathymenia foliolosa benth. ocorre no litoral fluminense, na zona da
mata do estado de minas gerais, no vale do rio doce, no norte do
estado do espírito santo e sul do estado da bahia, onde é rara; aparece também,
esporadicamente, em outras regiões mais para o norte, até o estado de
pernambuco. recebe em todas essas regiões outros nomes, como vinhático-damata,
vinhático-rajado, vinhático-amarelo etc.
a madeira dessa espécie é bastante semelhante á de p. reticulata benth. do
cerrado, conhecida por vinhático-do-campo, amarelinho, pau-amarelo, pau-decandeia
etc., cuja madeira é mais pesada e de alta resistência.
a madeira de vinhático, por apresentar aspecto agradável, retratibilidade e
resistência mecânica baixas, é indicada para obtenção de folhas faqueadas para
revestimentos decorativos, móveis, painéis, tripés de aparelhos topográficos; em
construção civil, como acabamentos internos, rodapés, molduras, persianas,
venezianas; em construção naval e em tonéis de vinho.
você está no apartamento :
Ipê em Tupi-guarani significa árvore de casca grossa.
O Ipê Amarelo é uma das espécies de Tibebuia, árvore tipicamente brasileira.
Esta árvore é relativamente alta podendo atingir de 10 a 15 metros em jardins
e parques, possui folhas felpudas pequenas.
A Tibebuia alba da mata atlântica é considerada símbolo do Brasil e é uma
das espécies de Ipê ameaçadas, muito usadas também no paisagismo.
Durante o inverno, as folhas caem e a árvore fica toda despida ; no início da
primavera, entretanto, a árvore cobre-se inteiramente com sua floração
amarela dando origem ao espetáculo Ipê Amarelo florido. Quanto mais seco
for o inverno maior será a intensidade da floração.
ipê amarelo
você esta no apartamento :
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Gênero: Tabebuia
as diárias começam e terminam ao meio dia ;
o café da manhã, incluído na diária, é servido das 8:00 às 10:00 h;
não é permitida a permanência de animais;
o silêncio deve ser preservado das 22:00 às 7:00 h;
café da manhã, banhos e pernoites são restritos aos clientes e serão
cobrados caso haja convidados sem aviso prévio;
pedimos deixar seus dados na recepção caso ainda não tenha feito
esse registro.
caso haja dano aos objetos dos apartamentos, será cobrada uma
taxa relativa a manutenção destes.
favor conferir seus objetos pessoais ao deixar a pousada.
lembre-se
Caso tenha interesse em conhecer a região: cachoeiras, poços e belas paisagens
oferecemos passeios guiados.
O Cabeça de Boi Expedições é um receptivo turístico que realiza passeios e
caminhadas na região de Santana do Rio Preto (Cabeça de Boi). Temos como
principal interesse a preservação da natureza e sustentabilidade do meio
ambiente; a empresa desenvolve trabalhos de recuperação e abertura de
trilhas além de especialização de pessoal para guiar os visitantes com toda
segurança e qualidade.
Existem diferentes rotas desenvolvidas para suprir o interesse de cada grupo,
e as caminhadas são todas acompanhadas por guias. Existe ainda a opção de
ir a cachoeiras e poços sem fazer grande caminhada, ideal para crianças e
pessoas que preferem ver as belezas mais próximas.
Os passeios são realizados de forma alternada para que as trilhas não se
desgastem; é ideal que se faça o passeio com acompanhamento e explicação dos
nossos guias, que além de levar o cliente ao seu destino, explicam a ele diversas
curiosidades da região sobre fauna e flora predominantes.
Para mais informações, procure-nos no Receptivo Cabeça de Boi Expedições!
Será um grande prazer atendê-lo e mostrar-lhe o quanto Cabeça de Boi pode
ser inesquecível!

terça-feira, 23 de junho de 2009

domingo, 7 de junho de 2009

quarta-feira, 3 de junho de 2009

informaçoes

A pausada foi inspirada na própria vila (Santana do rio preto-cabeça de boi)

segunda-feira, 23 de março de 2009

domingo, 22 de março de 2009

Outras Pousadas e Casas de Aluguel.


Nome: Pensão do Candinho
Tipo: Casa de aluguel temporada ou fim de semana
Endereço: Povoado Santana Rio Preto
Telefone: (31 ) 3838-1130
Nome: Casa do Vicente
Tipo: Casa de aluguel temporada ou fim de semana
Endereço: Povoado Santana Rio Preto , 229
Telefone: (31 ) 3838-1130
Nome: Pousada Pouso da Serra
Tipo: Pousada
Endereço: Povoado Santana Rio Preto (Cabeça de Boi)
Telefone: (031) 38381130
Nome: Pousada Pouso da Serra
Tipo: Pousada
Endereço: Povoado Santana Rio Preto (Cabeça de Boi)
Telefone: (031) 38381130

Itambé do Mato Dentro tem o menor índice de violência de MG

Na Praça Primeiro de Maio, os amigos Raimundo Almeida, de 86 anos, e Sebastião Costa, de 79, aproveitam o tempo livre para botar a conversa em dia.

Itambé do Mato Dentro – Apenas 145 quilômetros separam a cidade mais violenta de Minas Gerais, Belo Horizonte, da ocupante da última posição no ranking estadual, Itambé do Mato Dentro, na região Central. A class_ificação leva em conta o número de ocorrências registradas pela Polícia Civil, em 2006, e descarta o de moradores. Enquanto os quase 2,4 milhões de habitantes da capital lamentaram 945 homicídios e 30.019 crimes violentos no ano passado, as 2,7 mil pessoas do pequeno município, conhecido pelas várias cachoeiras, não choram um assassinato desde 1997. O último roubo foi em 2004. Mesmo assim, os moradores fazem questão de ressaltar: o crime foi cometido por forasteiros que invadiram a prefeitura e outras sedes de municípios vizinhos para levar computadores.

A delegacia responsável pela cidade fica em Itabira, distante 35 quilômetros, e recebeu apenas duas ocorrências em 2006. Mas elas não resultaram em inquéritos porque as investigações concluíram que não houve crime. O resultado de cidade mais tranqüila não surpreendeu os moradores de Itambé do Mato Dentro, acostumados a dormir com portas destrancadas e janelas abertas. A calma é tanta que o município nem precisa de uma delegacia. O “pelotão” da Polícia Militar no local é formado por um sargento, dois cabos e um soldado. De vez em quando, um deles é deslocado para reforçar o efetivo de municípios vizinhos.

O PM mais antigo, o cabo José Agostinho Monteiro, trabalha lá desde 1990. “A última prisão que fiz, em flagrante, foi há cinco anos”, conta. “Aqui é tão calmo que acabamos fazendo um trabalho mais comunitário, orientando moradores e proferindo palestras, como para o Conselho Tutelar. É mais um serviço de prevenção”, acrescenta o sargento Cremilson Silva Oliveira, que tem oito anos de corporação e já enfrentou bandidos em BH e Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Ele sabe bem a diferença entre o policiamento das duas cidades e o de Itambé: “Os problemas das grandes regiões não chegaram aqui”.

A tranqüilidade em Itambé é espelhada nos rostos dos habitantes, principalmente dos mais antigos, que levam uma vida bem pacata. Seu Sebastião Costa, de 79 anos, é um deles. O aposentado nasceu em Conceição do Mato Dentro e chegou ao atual município por “volta dos anos 1950”, como diz. “De Santa Maria do Itabira até aqui são 36 quilômetros e vim no lombo de um cavalo. Chegando, a primeira pessoa que avistei foi uma linda moça, numa janela. Casei-me com ela e tivemos cinco filhos”, recorda, sem esconder a emoção.

Ele passa as manhãs conversando com os “velhos e bons amigos” na Praça Primeiro de Maio, onde fica a Igreja Nossa Senhora das Oliveiras, padroeira da cidade. Um deles é o marceneiro Raimundo Martins Almeida, de 86, companhia certa nas missas de domingo. A dupla se encanta com o altar, construído no século 18 e tombado pelo patrimônio histórico estadual. Também sobram elogios para o badalar do imenso sino, de 1855, que convoca a população para as rezas. “Não há lugar calmo e bonito como esta cidade”, assegura Raimundo.

E assim caminha o dia-a-dia em Itambé. Despreocupados, vizinhos passam horas conversando nas calçadas, recordando o passado e se divertindo nas águas da região. São dezenas de cachoeiras, rios e ribeirões que descem pelas imensas montanhas e atraem vários turistas. Bom para o ajudante de pedreiro Geraldo Soares, de 42. Todo fim de tarde, ele e os filhos Jhouzeff Pytter, de 13, e Jhouzeffer Patrick, de 14, jogam as iscas no Rio Preto e conseguem boa quantidade de lambaris, piaus, timburés, carás e até traíras.

“O máximo que já vi em Itambé, nos últimos anos, em relação a violência, foi uma ou outra discussão, mas que é resolvida na hora”, diz o pai. Simpático e carregando o pescado numa velha capanga, ele não deixa de convidar os amigos que encontra pela frente para o jantar. O sorriso no rosto é marca constante do trio, principalmente quando cumprimenta um casal de irmãos que adotou Itambé como cidade do coração. Trata-se dos ex-artistas circenses Leon Jaime Santos Araújo, de 53, e Ivanda Santos Araújo, de 47.

Os dois rodaram o Brasil se apresentando debaixo de lonas. Ao chegarem em Itambé, para uma temporada, amaram o lugar e nunca mais foram embora. “Era 1979. As ruas não tinham calçamento e já gostamos daqui. Fui palhaço e equilibrista. Minha irmã, contorcionista. Posso dizer que, aqui, não tem violência. É um lugar excelente para se morar”, assegura Leon, que morou e passou várias temporadas em diversos endereços do país.

Já Jojó, como é conhecido o aposentado Josias Meirelles Perdião, de 52, não saiu muito de Itambé. Mesmo assim, o senhor que anda na sela de um cavalo, carregando galinhas para vender, não se engana: “Não tem outra melhor”. O comerciante Deolindo de Melo Lage, de 82, reforça as palavras do amigo. “Tenho esta loja há cerca de 60 anos e nunca fui assaltado. Mas, em BH, já me roubaram uns trocados que carregava no bolso”, compara.

Portal UAI com informações de Paulo Henrique Lobato/Estado de Minas

CACHOEIRAS E PASSEIOS ECOLOGICOS (VILLAAREJO ESPEDIÇOES)


CACHOEIRAS E PASSEIOS ECOLOGICOS





Apontando para o céu, as formações de rochas sedimentares dobradas são a marca registrada da cabeça de boi, que também abriga um frágil ecossistema coberto de campos floridos. São flores de espécies raras, como a canela-de-ema gigante e outras milhares que ainda nem foram catalogadas pelos cientistas. Acrescentando à beleza floral inúmeras cachoeiras e riachos, encontramos nessa região serrana incontáveis motivos para nos entregarmos à contemplação da natureza intocada.


Dicas para quem vai participar deste passeio ecológico:
- Durante o passeio é aconselhável usar: roupas leves (calças compridas e blusa de manga), roupas de banho, tênis ou botas, meias grossas e boné ou chapéu;
- O participante deve levar uma mochila (ou pochete) com objetos pessoais, alimentos leves suficientes para todo o passeio, um cantil ou garrafa com água, uma lanterna, uma toalha, capa de chuva, um canivete pequeno, materiais básicos de primeiros socorros (medicamentos, esparadrapo, etc.) e uma muda de roupa extra;
- A alimentação ideal para os passeios é: sanduíches naturais, frutas, chocolates, biscoitos, bebidas isotônicas, água e produtos energéticos;
- Aconselhamos levar ainda máquina fotográfica, protetor solar, repelente, cajado, óculos escuros e um agasalho para se proteger do frio.
Este blog esta em contruçao tendo muitos temas de carater ficticio e (esperimental) duvidas ligue ou mande-nos um email.






Mande um e-mail para nos villaarejo@hotmail.com Uriel ou Silvana

Trecho entre Itambé do M. Dentro e Morro do Pilar

Cachoeira da Vitória (Itambé do Mato Dentro)

Cachoeira do Lúcio (Itambé do Mato Dentro)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Cachoeira do Chiquinho

Pinturas Rupestres, em bom estado de conservação



Diferentemente do que sabemos por meio dos grandes manuais e ou enciclopédias mundiais de arte, história, cultura e outros espaços acadêmicos. Ou ainda nos manuais didáticos do Brasil. Aqui no Brasil também se fez pinturas rupestres – são pinturas feitas nas rochas, usando-se do ocre para executá-las (gordura vegetal e animal) na maioria das vezes. E ficaram registradas ao longo de muitos anos. Há muito tempo atrás, podendo chegar até a 50 mil anos antes do presente, no Brasil, mas não somente.
As pinturas rupestres foram produzidas pelos primeiros habitantes do Brasil. E estes habitantes deixaram nas pinturas registradas, muito provavelmente segundo nosso entender, suas ações sociais neste registro visual. Uma das ações sociais seriam as educativas.
As transmitiram por meios educativos, acreditamos nesta tese, pois as pinturas repetem-se por extensões enormes e também porque foram identificados vários estilos de pintar os mesmos signos. Mostrando desta maneira que houve trocas culturais e de aprendizado entre os grupos ou mesmo dentro dos grupos que aqui viviam.
Como afirma Anne-Marie Pessis, que “Durante o período inicial do estilo Serra da Capivara, a região era pouco habitada. Sabemos que outros grupos, minoritários, partilharam o mesmo espaço junto às comunidades culturais de Serra da Capivara. Grupos que não tinham o domínio da técnica gráfica, mas que incorporaram às suas culturas esta prática rupestre das comunidades dominantes. Estas populações seriam responsáveis por outra tradição de pintura rupestre existente no Nordeste do Brasil, a tradição Agreste”. (PESSIS, 1989: 14/15).
As tradições de rupestres pinturas em São Raimundo Nonato permitiram incorporarem idéias, técnicas e práticas nas sociedades que não as tivessem , como era o caso da tradição Agreste, que surge por influência da tradição Nordeste¸ representada em sua subtradição Serra da Capivara.
As pinturas rupestres seriam o registro da história social dos habitantes daquele período. Onde lhes era possível afixarem seus costumes e práticas cotidianas. Costumes que permitiriam outros grupos ou futuras gerações de seus próprios grupos utilizassem-se destas informações registradas.
Estas ações sociais que retratariam, então, a nosso ver, parte do cotidiano da época como caca, danças, rituais, lutas territoriais, animais que viviam naquele momento – um cotidiano muito parecido com o nosso atualmente, onde precisamos lutar para garantir o que nos pertence por direito – dos grafismos puros (que não temos condições de interpretar), cenas de sexo e cenas de brincadeiras, entre outras.
Com certeza, estes locais são, em grande parte, reocupados, pois estão carregados de informações sobre o entorno que foram passadas e/ou estão ali representadas, conseqüentemente os novos ocupantes poderiam decodificá-las. Como aponta Pedro I. Schmitz, assim: Os principais sítios localizam-se em abrigos rochosos, grutas e cavernas e indicam certa estabilidade de (re) ocupação, tanto nas camadas sedimentares quanto nas pinturas das paredes.(SCHMITZ, 1999: 57).
Era de uma necessidade sem precedentes deter os conhecimentos a respeito dos meios de subsistência, pois não se poderia perder tempo diariamente em busca da caça, pesca e/ou coleta de frutas. Por este motivo às pinturas teriam o papel de retratar com precisão os locais onde foram desenhadas informando o que havia naquele meio. Assim Niéde Guidon afirma que A base econômica continuava sendo a caça, a coleta e a pesca: as pinturas rupestres retratavam com detalhes a evolução sociocultural desses grupos durante pelo menos 6 mil anos, o que constitui um dos mais longos e importantes arquivos visuais sobre a Humanidade disponível, hoje, no mundo.(GUIDON, 1998: 43/44).
Para E. Adamson Hoebel quase todas as inter-relações sociais são dominadas pela cultura existente. Não temos notícia de nenhum grupo humano sem cultura. ..., uma sociedade humana é mais do que mero agregado expressando comportamento instintivo. A sociedade humana é uma população permanentemente organizada de acordo com sua cultura.(HOEBEL, 1982: 222/223).
Ao julgar que as comunidades humanas são compostas por grupos intercambiantes (inclusive como nós hoje, veja a globalização), cujos membros fazem parte de um todo mestiço nas relações existentes entre si, principalmente no caso da cultura, cuja produção executada por esses homens/mulheres é um material exemplar para as pinturas rupestres.
Se todos os grupos humanos têm sua própria cultura e interagem significa que, além de se manifestarem culturalmente, ainda transmitem seus conhecimentos. Por meio da cultura produzida por estes grupos humanos das mais diferentes formas estéticas, e por meios educativos.
A partir destas cenas podemos, então, depreender que houve sim no território brasileiro, como em outros locais do mundo, história e educação muito antes de 1500. O Brasil com sua imensa extensão territorial teria também uma grande complexidade de formas, estilos de pinturas e locais pintados. Auxiliando a comprovar que as escolas rupestres teriam se disseminado.
Entendemos as pinturas rupestres foi uma das mais importantes, (senão a mais), formas sociais de garantir a transmissão cultural e pedagógica da época. E que contribuiu para a interação e a relação entre humanos e destes com a natureza. E sobreviveu até hoje para nos prestando o testemunho do que foi a sociedade de ontem no Brasil.
As pinturas nos mostram, desde muito tempo, que devemos lutar e muito para que a nossa sobrevivência garanta-se. E que sem esta nada conseguimos. E, ainda, que por meio da educação social esta luta torna-se mais fácil de ser vencida.
O humano só se faz em sua plenitude por meio de lutas. E os primeiros habitantes do Brasil já sabiam disto – assim como também nos sabemos. Para que possamos compreender melhor a nossa própria historia antiga e ver nela um reflexo para o nosso cotidiano. Façamos em nossas vidas muitas lutas políticas, sociais, culturais e para a sobrevivência. Como já fazemos em nossas praticas cotidianas de educadores sociais que todos somos. Façamos, também, nossas festas, viagens e passeios, entre outras praticas sociais em nome de nossos prazeres. Como nos mostram os antigos habitantes de nosso Brasil que viveram muito bem, relacionando-se entre si, com o meio ambiente e com os outros grupos humanos que aqui viveram. Diferentemente o que pensamos!!! Referências bibliográficas
GUIDON Niéde.In: “As ocupações pré-históricas do Brasil”. In: CUNHA, Manuela Carneiro da. Historia dos Índios no Brasil. São Paulo, Editora Cia das Letras. 1998.
HOEBEL E. Adamson. In: “A natureza da cultura”. In: Harry L. SHAPIRO. Homem, cultura e sociedade. São Paulo, Editora Cultrix.1982.
PESSIS Anne-Marie. In: “Apresentação gráfica e apresentação social na tradição Nordeste de Pintura rupestre do Brasil”. In: Revista Clio numero 5, serie arqueológica.recife, UFPE. 1989.
SCHMITZ Pedro I. In “A questão do paleolítico”. In: TENORIO, Maria Cristina. Pré-História da Terra Brasilis .Rio de Janeiro, UFRJ. 1999.

Cachoeira das maças

Rio Preto

Essa casinha é no fim mesmo

Casas de Cabeca de Boi

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